Thursday 29 January 2009

hahã.. continuando... XD

...Fazia um frio do cão lá fora [normal em Londres] e a galera da casa em que eu morava tinha decidido sair para dançar salsa por lá. Ficava bem perto da nossa casa, só umas três paradas de ônibus de distância.

Normalmente a galera sempre ia lá, eu que nunca tinha ido pra dançar, só pra comer, porque lá na verdade é um restaurante. Eu ia de vez em quando a outros lugares para dançar salsa. Ou usava sábado à noite pra ir ao cinema com meu ficante na época, ou pra bater perna no centro de Londres, ou mesmo pra ficar em casa curtindo meu quentinho do cobertor, lendo e comendo chocolate.

Nesse dia porém, decidi ir. Havia conhecido um rapaz beeem interessante pelo chat no meu celular, mas não marcamos nada nesse dia [nem nos outros] porque já havia combinado com o povo e não gosto de dar bolo!

Me arrumei para arrasar [pelo menos na minha opinião hahaha]. Coloquei um macaquinho preto estilo tomara-que-caia, e boa parte das minhas pernocas [modéstia à parte] de fora. Salto alto, maquiagem, e lá estava completo o look. Um amigo nosso, chamado Nardo, que também ia, assobiou quando me viu. "Bom sinal", pensei. "É hoje! Ou vai ou racha!", disse eu pra ele. Palavras proféticas!

Só completei o look com meu casacão vermelho, e então todos nós fomos. Éramos em torno de 8 pessoas. Entramos, pegamos uma mesa grande pra nós, e daí comecei a sentir o clima do lugar, já muito interessada na pista de dança.

Daí há pouco chega um outro amigo nosso, o Paulo, que trabalhava com algumas das pessoas da minha casa. Ele estava acompanhado de um casal, um rapaz e uma menina. Este casal veio cumprimentando um a um da mesa, o rapaz primeiro e ela ao lado dele. Eu estava sentada, e daí ele se abaixou pra falar comigo: apertar a mão e dar os costumeiros dois beijinhos. Nessa que ele segura minha mão e se abaixa pra me beijar no rosto, nos olhamos.

JHSFDJMA,SFNC.WS;fMWFC;O;ÇQ}WDCDMKV ZNJSD~fe~wfjnwDCjçfdç;dfnn~JFNNSJFDLL.RÇ;ÇL.

Eu sei lá como representar o som, a cor, a emoção daquele momento. Sei que foi O OLHAR. Foi como se uma comporta de água se abrisse e lavasse tudo dentro de mim. Foi ver dentro daqueles olhos o meu futuro ao lado dele. Foi aí que eu me apaixonei irremediavelmente. E ELE por mim :)

E ELE como se aprumou e se ergueu. E eu não entendi porque aquele olhar tinha acabado. Eu queria mais.

E daí a menina que estava com ELE se abaixou também para me cumprimentar.

[...]

Eu comigo mesma: "Não dá pra acreditar!!! Acabei de me interessar por alguém compromissado! Fala sério, viu... Ô vida, ô azar!"

[...]

É, ELE estava com ela.

Daí eu fui dançar. Fui dançar pra ver se com os rodopios da salsa aquele olhar saía de dentro de mim. Fui dançar pra ser paquerada pelos outros rapazes presentes pra não me sentir a última das mortais. Fui dançar porque amo dançar e tinha ido ali pra dançar. Fui dançar pra não ter que ver ELE com ela.

É, dancei muito. Fui muuuuito paquerada. Até dei meu telefone prum rapaz lá! [embora eu não estava nem aí pra ele]... Dois amigos meus queriam sair comigo a qualquer custo. É, eu não estava de se jogar fora não. Saca só!



Aí era a mesa em que estávamos: eu e Nardo, meu amigo de Santa Catarina.

Uma hora, fui conversar com o Paulo, que estava perto dELE. Nessa ELE me tira pra dançar, ali mesmo ao lado da mesa!!!

[E a tal da menina, vocês se perguntam? Bem, desde o momento que ela chegou, ela sentou-se, e não levantou-se pra dançar nem um minuto. Sabe o que é nenhuma dança a noite toda? Nenhuma!]

Nisso a gente conversa um pouco melhor. Ele me pergunta de onde eu sou no Brasil, digo do RJ, e pergunto o mesmo pra ele: ele diz que é de Belém do Pará. Digo: ah, o Paulo também é! E ele: Pois é, ele é meu tio! ...

Eu comigo mesma: "Eu mato o Paulo. Conheço ele já há alguns meses e nada dele me apresentar esse sobrinho hein! Sacanagem!"

Depois de outro tanto tempo, ELE me puxa pra dançar novamente, dessa vez pra pista de dança. Dançamos duas músicas seguidas e conversamos e rimos muito. No finzinho da segunda música eu já fico triste, daí ataco, ferida, dizendo algo como, ok, volta lá agora pra sua namorada... Ele me diz: ela não é minha namorada não! Eu largo dos braços dele rindo, como quem diz: há, conta outra! Mas fico cismada...

Daí vou perguntar pro meu amigo Nardo, que pelo que vi, também era amigo dele: que relação ELE tinha com ela. Nardo me diz que ELE falou que só estava saindo com ela.

Ok, ok, eu penso. Estão saindo. Não é namoro....

ÔBA!!!!!

"Nardo, Nardo, você me promete, vai lá falar pra ele que eu achei ele um gatinho, vai Nardo, promete..."

E o Nardo vai.

Uma hora, eu conversando com minhas amigas, de costas pra ELE e pra ela, sinto uma mão na minha cintura e uma voz dizendo: "Quero falar com você mais tarde..."

Eu gelo. Não me mexo. Sei que é ELE, sei que ela viu, e que se ela for das brabas, vai sair porrada ali.

Eu vou é dançar. Despreocupada. Feliz. ELE falou que quer falar comigo! Homem quando encasqueta com algo, sai de baixo... Então eu sei que ELE vai arranjar um jeito de falar comigo, mais cedo ou mais tarde!

...

[to be continued]

Wednesday 28 January 2009

Há dois anos atrás, eu conheci o Rafael numa danceteria chamada La Bodeguita em Londres...

[eu continuo contando a história, mas depois, porque agora ele tá deitadinho lá na nossa cama e eu é que não vou ficar aqui escrevendo, eu vou é viver o agora!]

xD

Tuesday 27 January 2009


The Toilet of Venus ('The Rokeby Venus'), 1647-51
VELÁZQUEZ, Diego [1599 - 1660]

Quando pisei na National Gallery pela primeira vez, era dezembro de 2002, eu nos meus 22 anos achando que era gente... e então endoideci. Enlouqueci. Sempre tinha visto quadros nas páginas dos livros, e os admirava. Mas nada tinha me preparado para estar em frente a um quadro, uma obra de arte. Ser levada a um outro mundo, dos pincéis, das tintas, das cores, da harmonia, dos sentimentos mexeu comigo pra sempre.

Lá fora fazia muito frio, o tempo corria, mas eu queria ver cada quadro, cada detalhe, meus pés já não aguentavam mais e eu andava pelos corredores fascinada.
Saí de lá com gosto de quero mais, muito mais.

Depois dessa data, voltei lá muitas vezes. Saía sempre satisfeita, mas com muita vontade de voltar e aprender mais. Fui nos Wednesday Lates [delicioso degustar música clássica e pinturas ao mesmo tempo], guided tours [sempre a primeira], Lunchtime talks [um insight especial sobre certas pinturas], exibições pagas, etc, etc.

Dentre todos os quadros, o que eu mais gostei [se é que posso falar assim, já que eu amo muitos deles] é este, The Rokeby Venus, de Velásquez, que já foi até o tema de um template pro meu blog.

Esse é o único quadro de Velásquez com o tema de mulher nua que sobreviveu ao fogo da Inquisição, graças a ter sido mostrado às escondidas por um bom tempo.

O quadro é tão real, tão bem pintado, que você parece poder tocar o corpo da moça que se encontra languidamente deitada. A moça que tem um corpo que muitas de nós queríamos, uma cinturinha de pilão, bumbum firme, coxas bem torneadas, uma jovem sensual e nada pudica.

Imagino o frisson daquela época entre os homens, estarem no salão reunidos, e o quadro ser descoberto de uma pesada cortina, para poder ser admirado, longe dos olhos das moçoilas da época. Lembrem-se que no século XVII não existia TV nem revistas pornô para que os homens admirassem o corpo das mulheres, e estávamos na Espanha, longe das terras quentes do Brasil, terra onde as índias mostravam pra quem quisesse ver "suas vergonhas".


O quadro foi danificado pela sufragista Mary Richardson, em 10 de março de 1914, em protesto pela prisão da companheira sufragista Emmeline Pankhurst no dia anterior. Suas palavras: "I have tried to destroy the picture of the most beautiful woman in mythological history as a protest against the Government for destroying Mrs. Pankhurst, who is the most beautiful character in modern history."

O quadro foi restaurado na própria National Gallery e está praticamente perfeito, como eu pude constatar.

Minha observação final é: se todas as demonstrações da beleza feminina feitos com nu fossem deste calibre, quão melhor seria esse mundo! Infelizmente, o que se vê é uma degradação constante da imagem feminina, através das várias formas de pornografia, e na televisão o que mais se vê é o corpo da mulher sendo vulgarizado.

Salve salve a beleza feminina, e que esta beleza seja cantada, pintada, versada, tudo através da ARTE, a verdadeira arte, que dignifica e eleva.

Sunday 25 January 2009

Meu filho! Tão pequeno e tão inocente em seus dois meses incompletos. Com tanta necessidade de atenção, carinho e amor. Com tanta simplicidade em seu coração, que pra tê-lo feliz, bastam seu pai, sua mãe, leite materno e estar sequinho e aquecido.

Hoje entendo o que minha mãe passou, o que tantas mães passaram e passam na vida por seus filhos. Por eles somos capazes de virar a noite acordadas embalando-os, trabalhar o dia inteiro em mais de um emprego, chegar em casa e lavar, passar, cozinhar. Tudo para que eles estejam sem dor, com uma roupa ou brinquedos novos, com a casa arrumada e cheirosa e comidinha na mesa. Tudo para mantê-los saudáveis e felizes.

A recompensa? Pra uma mãe basta ver o rostinho do seu filho iluminar-se ao vê-la, e sorrir, e seus olhos brilharem: nisso se resume a felicidade de uma mãe. Nisso ela alcança seu objetivo a cada dia, que é o de seu filho estar bem em todos os sentidos.

Filhos são uma responsabilidade muito grande, dados diretamente por Deus. Se falhamos em algo, a voz interna dEle, que mora em nós, nos pergunta: "Que fazes do meu filho, que agora eu te deleguei como teu filho; que fazes do ser o qual eu te confiei?"

Talvez por isso digam que mães são seres divinos. Deus nos fala intimamente ao coração, amparando-nos nos momentos difíceis e mostrando-nos o caminho a seguir, para o bem de nossa família.

Por um bom tempo de minha vida não quis ser mãe. Por um bom tempo, estremecia só de pensar em engravidar. Porém, quando engravidei ano passado, não senti medo nem desespero: só felicidade e esperança. Foi um dos momentos mais difíceis para mim logo que ganhei meu filho, ao ter um ser tão dependente de mim para tudo, logo eu que sempre fui tão eu comigo mesma, independente de tudo e todos.

Dia após dia, porém, aquele serzinho conquistou meu coração com seus olhinhos, sua mãozinha, seu sorriso, seu amor para mim.

Ah! Meu filho... Agora sei porque as mães querem tanto proteger seus filhos de todos os perigos da vida. É que nós próprias sabemos o quanto os caminhos são dolorosos e queremos evitar que sofram. Se nós mães sofremos, isso não é nada; se nossos filhos sofrem, porém, nossa dor é elevada à infinita potência. Se nossos filhos sofrem, mesmo a culpa não sendo nossa, nos culpamos: poderíamos haver prevenido-os sobre isso, poderíamos ter evitado, poderíamos...

Meu filho, porém, não entende nada disso. Só pede agora amor, muito amor. E à medida que cresça, provavelmente não me entenderá. Assim como eu não entendi minha mãe, e quis minha liberdade e ter o direito a sofrer, mesmo com ela me alertando, meu filho muito provavelmente também será assim.

Até que seja pai, um verdadeiro pai, e crie seus filhos, e passe pela mesma situação, não me entenderá.

Meu filho! Da mesma forma, porém, eu seguirei teus passos, e tentarei fazer com que as tuas quedas, que eu venha a prever ou não, sejam o menos dolorosas possíveis. Defenderei tua liberdade a todo custo, e incutirei em ti desde cedo a responsabilidade, para que as duas possam vir a andar de mãos dadas no seu devido tempo.

Enfim, que meu amor não te sufoque, mas te eduque com carinho.

E que eu possa ver sempre seu rostinho iluminar-se quando me vê, meu bebezinho! Obrigada por ter vindo e me escolhido como sua mãe. Amo você!

Saturday 24 January 2009

Ontem meu filho estava dormindo no meu ombro, e eu conversando com a Vivi e meu namorido Rafael quando, de repente, escutamos uma gargalhada, muuuuito gostosa.

Era meu filho gargalhando!! E isso dormindo. E depois fica com um sorrisão enorme nos lábios :-)

A piada que os anjinhos contaram pra ele estava realmente muito boa!

Friday 23 January 2009

Do blog da Ariane tirei a idéia!

Regrinhas:

- Listar 5 obsessões/apegos/manias
- Postar as regras
- Indicar mais 5 pessoas

1) Sou ligadíssima aos livros que tenho [o que causa certos inconvenientes de ter que transferí-los de um país pra outro], e de quebra, claro, fissuradíssima em bibliotecas (verdadeiros paraísos, para mim).

2) Tenho mania de corrigir erros ortográficos - ou tinha - acho que agora isso vai mudar com as novas regras, não concordei com elas!

3) Sempre fui muito apegada ao meu blog, ainda mais agora que voltei a blogar! Como estava com saudades!

4) Harry Potter: films and books. Sou fissuradíssima.

5) Last but not least: como nova mamãe, estou apegadíssima ao meu filhinho que vai completar dois meses!

Indicando [no momento só três amigas, como só recentemente voltei a blogar...]: Vivi, Denise e Luma.

Thursday 22 January 2009

Que seria eu sem meus amigos?

Uma folha amassada.
Uma árvore seca.
Um rosto sem expressão.
Computador sem Internet.
Pudim sem calda.
Mundo sem cor.
Vida sem amor.

Amo vocês, amigos!!! Longe, perto, ao toque de um clique ou à espera de um telefonema. Sem vocês, eu não posso ser eu, sou só um fantasma de mim!
Este post devia ter sido publicado em 11 de outubro de 2006. Ficou em rascunho até hoje, quando o resgatei.

Talvez porque eu também esteja me sentindo meio assim hoje.


Hoje eu queria traduzir o que eu escrevi no dia 14 de novembro do ano passado
[2005]... Pra quem sabe um pouquinho de mim, vai se lembrar que em novembro eu estava em um momento pessoal muito difícil e que em dezembro eu tomei uma decisão que mudou o rumo da minha vida... Então, mesmo sem eu saber na época, as palavras abaixo foram proféticas!

"Será que eu já me senti tão sozinha e triste alguma vez na minha vida, como estou agora? Eu fico imaginando... Por que eu deveria estar sentindo esta avalanche de sentimentos em relacão a minha vida? Há muitas perguntas que não podem ser respondidas facilmente. Rostos bravos e eu simplesmente não consigo mais aguentar. Eu quero fugir com você. Ou de você. Eu com certeza quero fugir deles e do que eu estou sentindo agora. Eu não posso me tornar o que eu quero ser me destruindo inteira. Se você se deu conta disso... Mas eu acho que não. Medo do que está por não vir tenta cruzar minha mente. Talvez já cruzou. Embora eu não me desse conta, meu ego não consegue ser satisfeito facilmente e na verdade eu não sei o que eu realmente quero... Eu estremeço só em pensar em mim. Eu não consigo aguentar aquele tipo de pensamento. Venha e me salve se esse for seu desejo. Felicidade é somente um caso de... deixa pra lá. Eu não sei a resposta para todas as questões. Mesmo assim, eu luto todo dia, o dia inteiro, para tentar responder aquela questão específica. Talvez eu já saiba o que irá vencer no final das contas. Mas então outra pergunta vem: isso é felicidade? Será que eu posso ser feliz dessa maneira?

Eu não sei o que acontece comigo. Definitivamente, eu não queria ser assim tão estranha. Mas neste mesmo instante, pode estar acontecendo. Eu não sei o que fazer. Eu não os quero aqui. Me perdoe por te esconder estas coisas. Eu não posso mais. Eu grito no meio da noite e você não me ouve... e eu acho que você está se esquecendo do modo certo de usar as palavras. Eu tive um sonho antes de dar atenção aquilo. Eu me sinto sozinha no meio da multidão. Eu adoro andar por aí sozinha. Eu odeio me sentir sozinha.

O ar parece tão quente e ao mesmo tempo tão frio. Minhas lágrimas correm pelo meu rosto e meu queixo estremece ao menor pensamento daquilo. Não posso. Ao mesmo tempo sinto que posso. Por que teve que ser desse jeito? Não conte comigo. Não quero isso. Não gosto disso. Por que eles sorriem tão afetadamente? Por favor me diga! Você não teria as respostas pras perguntas do meu coração? Por que é assim? Não posso fazer mais nada. Me sinto presa num círculo e não consigo ver a saída. Poderia por favor esclarecer um pouco? Eu realmente queria. Mas eu não posso. Por favor me perdoe por reagir precipitadamente. Talvez tenha sido só um sonho. Talvez seja, e quando eu abra meus olhos terei a sensação de estar num lugar que eu não reconheço. Mas eu me sentiria tão bem. Apenas por olhar aquilo piscando... Piscando. Piscando. Piscando. Diferentes cores. Piscando. Quero guardar aqueles momentos em minhas mãos para sempre. Descanso minha cabeça e aquilo pisca e não consigo ver mais nada. Cheiro bom. Lugar aconchegante.

Era eu? Quando foi? Tanto tempo atrás. Adeus."

Original:

Have I ever felt so lonely and sad in my life? I wonder... Why should I be feeling this throng of strange sentiments towards my life? There are many questions that can't be answered easily. Long faces and I just can't bear anymore. I want to run away with you. Or from you. I definitely want to run away from them and from what I'm feeling now. I can't rip myself apart and become what I want to be. Lest you noticed it... But I don't think so. Fear of what is not coming tries to cross my path. Perhaps it already did. Unbeknownst to me, my self can't be easily satisfied and in fact I don't know what I really want... I shudder to think of me. I can't stand that sort of thought. Come and rescue me if you wish. Happiness is a matter of... never mind. I don't know the answer to all questions. Nevertheless, I struggle everyday throughout my day to answer that specific one. Maybe I already know what will win at the end of the day. But then another question arises: is that happiness? Can I be happy like that?

I don't know what happens to me. I most certainly wouldn't want to be this odd. But at this very instant it might be happening. I don't know what to do. I don't want them here. Forgive me for hiding it. I can't. I scream in the middle of the night and you don't listen to me... and I think you are forgetting of how to use the words. I had had a dream before I listened to it. I feel lonely in the crowd. I love hanging around by myself. I loathe feeling lonely.

The air seems so warm and at the same time so cold. My tears run down my face and my chin quivers just at the mere thought of it. I can't. At the same time I feel I can. Why did it have to be like this? Don't count me in. I don't want to. I don't like it. Why do they smirk so often? Please tell me! Don't you have the answers to my heart's questions? Why is it like that? I can do no more. I feel shut down on a circle and I can't see the way out. Could you please cast some light on it? I really wanted to. But I can't. Please forgive me for overreacting. Maybe it was just a dream. Maybe it is, and when I open my eyes I'll have the feeling of being in a place I don't recognise. But I would feel so good. Just by looking at it blinking... Blink. Blink. Blink. Different colours. Blink. I want to grab that moments in my hands forever. I lay down my head and it blinks and I can't see anything else. Nice smell. Comfy place.

Was it me? When was it? So long ago. So long.



Christopher e eu :)

Wednesday 21 January 2009

Assino a revista Crescer desde o fim do ano passado e neste mês eles fizeram uma reportagem muito boa: 7 desafios de uma nova mãe. Li a matéria dando de mamar ao meu filho e tive que chorar em algumas partes. Minha experiência pessoal:

1. Ele precisa mamar!: Ahhh e como sei disso... Meu filho parece ser uma máquina feita para sugar!!!! E o pior: está com a mania de só querer dormir com a boca no peito. Quero muito tirar isso, mas ele chora desesperado se está com sono e não lhe dou o peito. Afora isso, todos os problemas com a amamentação: bico do peito rachado, pegaa incorreta no início, o pai e avó paterna dando Nan ao menino porque dizem que o meu leite é fraco [até o dia que deu uma prisão de ventre terrível no menino em que ele berrava de dor, aí pararam com o Nan, mas ainda dizem que meu leite é fraco]. Que nada! Só com meu leite, ele faz suas necessidades muito bem e já engordou 1,800 kg desde que nasceu. Amamentar não é fácil, mas deve ser feito custe o que custar!

2. No meio do caminho tem um marido: Vixi. Que dizer? Meu namorido Rafael ajuda, mas às vezes atrapalha. Não que seja desastrado com o Chris: ele troca as fraldas, dá banho, nina, brinca, canta pra ele dormir, prepara a mamadeira... Só que às vezes não me apóia como eu acho que deveria, e, pelo jeito, pensa que eu deveria ter nascido sabendo cuidar de bebês, como mulher que sou. O que é claro não aconteceu. Estou aprendendo aos poucos com o Chris, e isso será um aprendizado para toda a vida.

Se você ler estas linhas, lembre-se: não quero, não gosto e não vou mais querer ser comparada a ninguém, pois eu sou única!!!

3. Eu ainda sou mulher: Sou sim. Mas agora no início só dá tempo de ser mãe! Dormir nessa fase é melhor que sexo, estudos comprovam e eu corroboro!

4. De mal com o espelho: Quando o neném dorme, é quando dá pra fazer as coisas básicas: tomar banho, comer, dormir... Aí ele já acorda e recomeça tudo outra vez. Unhas, pele e cabelos sofrem com isso.

5. E o meu emprego?: Acho que licença maternidade tinha que ser por um ano. Só de pensar como vou deixar meu bebê tão pequeno no berçário me dá calafrios! Mas preciso voltar ao batente. Senão as contas não são pagas!

6. Eu não tenho o que vestir: Engordei 13 kg na gravidez. Perdi 10 kg na primeira semana após o parto, e com um mês já voltei ao peso inicial. Amamentar emagrece muuuuito! Claro que preciso fazer muita abdominal e meus seios nunca mais serão os mesmos depois de tanto enche-esvazia. Nada que uma plástica no futuro não resolva.

7. Em busca da perfeição: Sempre fui muito perfeccionista, mas agora minha máxima é: Love yourself, you are unique! Taí.

Ser mãe é difícil, mas com paciência e amor tudo se encaixa!

Tuesday 20 January 2009

Heyyy hoje é meu dia, é DIA DO FARMACÊUTICO, iupiiii viva nós doidos que aguentamos tanta Química na cabeça!!!

[Mesmo não trabalhando na área, sou sim farmacêutica, meu diploma comprova!!!]
About me...

Sometimes I really want to scream. I would like to spend more time talking to my friends, but as a mom of a one-month-old boy, I am usually talking to him, trying to calm his down when he is asking for his milk. Then, chatting between adults, I have with myself. And that is hard, really hard.

I make a question.
I come up with an answer.
I debate it.
I give an excuse for it.
Then I think the idea is not so good.
But sometimes I do and I get stuck with it on my mind.

Can you see? Not so much of a chat, of an exchange of ideas.

That's why my blog is so important to me. I want to expose what I think and feel and get some feedback from other human beings!

Hey, you, please let me know... Am I getting crazy???

Tuesday 13 January 2009

Back to São Paulo...

Pra quem não sabe, minha vida está uma completa reviravolta. Agora sou mãe, namoro um brasileiro e estou morando no Brasil, em Sampa.

Como tudo isso aconteceu? Leiam os próximos capítulos, irei contando pouco a pouco minhas memórias!

Wednesday 7 January 2009

Em primeiro lugar, vou continuar escrevendo meu português como sempre escrevi, não concordo com essa mudança ortográfica, e o blog aqui é meu!!! Humpf...

Começo o ano de 2009 contando minha mais nova experiência: ser mãe.

Se eu escrever algo que já tiverem lido em alguma outra parte, se for muito sentimental ou piegas, não liguem. Estou escrevendo tudo do fundo do meu coração!

Eu pensava que ser mãe fosse mais difícil. Bem, difícil é! Dormir umas 4 horas por dia pra quem estava acostumada a dormir quase 10 horas no total.. Pra mim, isso é uma das coisas mais difíceis, mas pouco a pouco estou me acostumando. Os primeiros dias foram piores: fiquei que nem uma zumbi! Agora já agüento bem. O cansaço é constante, mas isso porque mãe não relaxa: mesmo quando meu filho está dormindo eu vou lá de tempos em tempos ver se ele está bem. Porém, já me adaptei a isso.

O mais difícil mesmo eu diria que é ver meu filho doentinho ou com dor. Com 6 dias de nascido, ele teve que ficar internado no hospital por icterícia fisiológica: sua bilirrubina estava a 16 mg%, e então precisava fazer fototerapia. Vê-lo deitado naquele bercinho, só de fraldinha, com aquela luz forte no seu corpinho, e com os óculos protetores, me fez doer o coração, ainda mais do que quando tiraram sangue dele. E quando está com cólicas então! Ele não tem muitas, mas quando tem... Espero que realmente acabem aos três meses...

Ele me conhece como sua mamãe, e sorri pra mim!!! Ahhhh isso não tem palavras... Dá uma alegria tão grande ver aquele rostinho lindo dando aquele sorriso desdentado e maravilhoso :) Mas acho que o melhor de tudo é quando eu e ele estamos olhando um nos olhos dos outros. Ele tem olhinhos lindos!! São cor cinza escuro, acastanhados. São duas pérolas para mim. Ficamos nos olhando, eu sorrindo e falando com ele, ele mamando e também conversando comigo através do olhar.

Já iniciei nele a paixão pela música: escutamos Laura Pausini, Shakira, Marc Anthony, Maná, Beatles, tudo juntos... Até dançamos! E ele adora, e sorri!

Ele nasceu de cesariana, mas quando estava pra sair o anestesista abaixou o pano pra que eu o pudesse ver saindo. A primeira coisa que vi foi a cabecinha, cheia de cabelinhos pretinhos, e aí tiraram ele todo, e me mostraram ainda antes de cortar o cordão umbilical. Me deu uma emoção muito boa e linda! Depois ele foi pra sala com a pediatra, e depois de ser examinado me trouxeram pra eu vê-lo. Ahhh que coisa mais linda o rostinho dele! Ele nasceu tão lindo! E isso eu não digo só porque sou mãe rsrsrs... Todos na sala de parto ficaram super bobos com ele, não cansaram de repetir como ele era lindo! Meu obstetra que fazia minha cesariana, confirmou dizendo que os pais eram lindos, o filho também tinha que sair assim!

Mas a cesariana não é boa para a mãe nos primeiros dias. Não pude dar banho nele, trocá-lo, niná-lo, nada. Eu só dava de mamar, Rafael o colocando do meu lado, e depois o pegava para arrotar. Eu sentia muitas dores cada vez que me mexia. Tossir então, parecia que ia explodir! Então Rafael teve que fazer tudo, tudinho, e ainda cuidava de mim! Ele foi um super super pai e namorido :) Amo você, bebê!

Agora que passo meu dia todo me dedicando ao meu filho, posso então dar banho nele, trocá-lo, niná-lo, dançar, cantar com ele, tudo!!! Ele é tão bonzinho, um amor!!

Bem, sobre minha experiência como mãe, este é o primeiro post, mas não será o último!!!

Até...