Sobre o meu período em São Paulo há muito o que falar, então vou por partes. Primeiro vou falar do que não gostei de Sampa, aí deixo isso pra trás, já que a lista das coisas que gostei é bem maior.
São três coisas fundamentais que não gostei, e que me fizeram decidir sair de lá: poluição, engarrafamento, multidão no sistema de transporte público.
Tenho certeza que qualquer paulistano reclama dessas coisas também, a diferença fundamental é: eles nasceram, cresceram e têm família lá... Meu marido ainda tinha um tio e primos em Sampa pra aliviar. Eu, nenhuma dessas coisas. Então, não era ligada a SP por nenhum motivo que não fosse meu trabalho, e não queria criar meu filho no meio da poluição, do engarrafamento e da multidão, e ele no futuro viesse a dizer: não troco SP por nenhum outro lugar no mundo!, como ouvi vários paulistanos dizer. Quando há tanto o que descobrir, tanta coisa que ver, além de São Paulo! Sei que é uma cidade imensa e de várias oportunidades, muito que fazer, mas onde eu ia uma destas coisas, ou todas, me seguiam e não conseguia aproveitar Sampa com os olhos de um paulistano. Esses são olhos apaixonados, mas pra mim são do tipo que se apaixonou cedo e casou. Ama a esposa, mas não sabe o que mais de bom há por aí. Fazer o quê!
Depois de ter meu filho internado por uma semana com bronquiolite, sem poder respirar; de só por uma chuvinha, ficar presa no trânsito por três horas; e de estar grávida e passar mal no metrô pela quantidade absurda de gente nele... Me desculpa, Sampa, mas não deu pra continuar aí!!