Aqui chove fino, e muitas vezes. Quando venta, é tão frio que até a alma parece que vai congelar. As pessoas não olham nos olhos das outras na rua. Você pode andar com uma melancia no pescoço que não vai fazer muita diferença, porque quase ninguém repara. Todos andam apressados. Se bebe muito. Se fuma muito. Se come muito mal: na hora do almoço todos correm pra comprar um sanduíche pré-preparado. Tudo é muito caro; é a cidade mais cara da Europa.

Mas aqui tem muitos museus. Muitos deles são de graça. Caminhar na rua é como se estivesse num museu a céu aberto de Arquitetura. Prédios antigos estão ao lados dos ultra-modernos. Os ônibus são freqüentes, e para todas partes da cidade. Sempre se consegue um lugar para sentar no ônibus, até na hora do rush. O metrô abarca quase toda a cidade, e é rápido e eficiente. Para os subúrbios mais afastados, ainda têm os trens. Há restaurantes com pratos típicos de todas as partes do mundo. As livrarias têm sofás e muitas delas, cafeterias. Você pode sentar e ler o quanto quiser. O café capuccino ou o chocolate quente num dia de frio é um bálsamo, e se compra em qualquer esquina. Há revistas e livros para todos os gostos. Os parques são lindíssimos, especialmente na primavera e verão. Há escolas disponíveis para todas as crianças. Os deficientes físicos não têm problemas ao se movimentar pela cidade: em todas as esquinas de cruzamento de ruas as escadas são rebaixadas. Os motoristas respeitam o semáforo. Os policiais circulam por toda a cidade, a pé ou em carros, e não são comprados com presentinhos. Os idosos têm espaço e vez. Há um consultório médico no mínimo em cada bairro e todas as consultas são de graça. Mesmo pessoas que trabalham em limpeza conseguem pagar aluguel, comer e ainda ter dinheiro para passear. As ruas não têm buracos, e são consideravelmente limpas. Os muros e prédios não são pichados. O interior do país é lindíssimo. Aqui é a terra de Shakespeare, de Charles Dickens, de JK Rowling!

Já deram pra perceber que eu amo esse país, né! :)