Wednesday 22 August 2012

Antes das Seis - Legião Urbana

Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Daqui vejo seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro

Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor

Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer
-Quero ficar só com você

Quem inventou o amor?
Estou num quarto de hotel.

Fechada em mim mesmo.

Tentando ler.

Martelos, pregos, madeiras, tum-tum-tum constante. Reforma.

Não consigo ler nem estudar, nem ao menos assistir um vídeo.

O pensamento então, voa.

É a minha forma de libertar-se.

Vai buscar dentro de mim o que já fui, o que já vivi, o que ainda almejo ser.

O tempo é inexorável.

Me olho no espelho. Sou eu mesma?

Tanto por que passei, tanto que vi, tanto que vivi...

Lá fora o sol brilha, e há uma grande nuvem branca reluzindo.

O tempo é cruel, eu sei.

E sei que a única forma de guardar o que foi vivido é através das minhas lembranças.

Meu pensamento viaja, e vai buscar outros ares, outros céus, outros quartos, outros afagos, tempos de outrora.

O barulho do tum-tum-tum diminui.

É preciso continuar sonhando. E fazendo o pensamento viajar.

Sempre.

Meu pitchuco :-)

Sunday 19 August 2012

Saudades... 

Saudade do teu beijo
Saudade do teu corpo
Saudade do seu sorriso
Saudade do seu abraço
Saudade da tua voz
Saudade da tua presença
Saudade do teu calor

Ah! Saudade que dói!
Saudade que rói por dentro!

Saudades, muitas saudades...

Paula Fernandes - Pássaro de Fogo (Ao Vivo)





Pássaro de Fogo

Paula Fernandes

Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...

Paula Fernandes - Pra Você




Eu quero ser pra você
A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada
Eu quero ser pra você
A confiança, o que te faz
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais
Eu quero ser ao teu lado
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Eu quero ser sua paz a melodia capaz
De fazer você dançar
Eu quero ser pra você
A lua iluminando o sol
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor
Eu quero ser pra você
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
Serei feliz por amar você
Se eu vivo pra você
Se eu canto pra você
Pra você


Rio, seu mar... Praia sem fim... Rio, você foi feito pra mim... Cristo Redentor... Braços abertos sobre a Guanabara... Este samba é só porque... Rio, eu gosto de você...


Eu visitando o Museu da Loucura... Barbacena - Minas Gerais, agosto de 2012

É um lugar muito lindo, rodeado de morros verdes, ar puro, com lindas árvores. Antigamente toda a área era chamada Fazenda da Caveira, de propriedade de Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira! No museu há diversas salas mostrando um pouco sobre o tratamento psiquiátrico da época e o movimento que luta contra a exclusão social dos pacientes.


O Museu da Loucura, inaugurado em agosto de 1996, é parte integrante de um plano de resgate da memória histórica de Barbacena- MG, através do projeto Memória Viva desenvolvido pela Fundação Municipal de Cultura de Barbacena – FUNDAC e financiado com recursos da Prefeitura Municipal de Barbacena, vem sendo capaz de proporcionar um exercicio ao olhar do visitante e relacionar alguns aspectos comuns tanto aos museus quanto à luta antimanicomial e, sendo o museu o principal guardião da memória social no mundo contemporâneo, constitui-se entao em um espaço privilegiado para refletir sobre o passado, o presente e o futuro. É importante que numa visita a um museu, o visitante fique atento para perceber o que é comemorado, lembrado, mas também o que é silenciado, esquecido.
“Essa relação complexa entre memória e esquecimento é algo que está presente em todos os museus. Numa visita ao museu, o visitante pode e deve sair com dúvidas que ele não tinha.”
A dimensão social da loucura, trazida à tona pelo Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, no Brasil desde 1987, reunindo profissionais de diversas áreas interessados em pesquisar e tratar transtornos de sáude mental, como uma crítica ao modelo assistencial centrado no hospital psquiátrico e trouxeram à tona as questões relativas à exclusão da loucura em nossa sociedade.Tal dimensão social é que permite sua aproximação com os museus, pois, ambos buscam ressaltar a importância de uma consciência social onde a troca de experiências e a valorização das diferenças são ressaltadas como aspectos fundamentais para a constituição das identidades, sejam elas coletivas ou individuais.
“Neste sentido, o Museu da Loucura cumpre uma função social que merece ser destacada, pois, reaviva um capítulo da história da psiquiatria brasileira que esbarra na dimensão desumana, algo que o conhecimento especializado pode traduzir quando não orientado por uma prática de inclusão social e de construção da cidadania.’’
O seu espaço físico conta com cinco salas, as quais, o visitante poderá observar objetos, documentos, fotografias, sons e imagens percorrendo uma trajetória difícil, dolorosa, sem atalhos onde poderá compreender melhor os caminhos e os descaminhos do tratamento psquiátrico estabelecido em Minas Gerais desde 1900 quando foi criada, pelo Governo Francisco Sales, a Assistência aos Alienados em nosso Estado.
“Mas quem sabe não saiam, também, felizes ao perceberem que aquele passado tão doloroso será sempre lembrado como parte de uma estratégia, um esforço para que nunca mais se repita”
O presente artigo traz à tona a relação existente entre uma parte da história do Município de Barbacena – MG, a instalação do antigo Hospital psquiátrico, esta que se encontrava indissociavelmente atrelada a uma concepção excludente da loucura, e a instalaçao do Museu da Loucura em 1996, o qual tem como funçao social manter a viva a memória daqueles que foram em outrora excluidos e esquecidos.
É a partir de idéias como a do Movimento Nacional Da Luta Antimanicomial que o Museu mantem suas bases ideologicas, trazendo ao publico uma possibilidade de entrar em contato com o mundo da dor que existiu dentro da instituiçao psiquiatrica, tornando-o menos excluso e mais vivo, possibilitando disseminar duvidas a cerca da realidade dos hospitais psiquiatricos, seus pacientes, formas de tratamento e exclusao social.



Bendito sejas tu, ó Rio!
No teu seio há calor que dura
Na tua gente há doçura sem igual
No teu céu há amor azul
Como tu não há mais nenhum
Porque tu sempre serás Rio de Janeiro!