Sunday, 30 September 2012
Meus três amores
Ou tenho mais?
Ou tenho menos?
Tenho três amores?
Um é espontâneo.
Um é expressivo.
Um é sério.
Tenho três amores.
Um é afável.
Um é meigo.
Um é retraído.
Três amores tenho.
Um é brincalhão.
Um se joga no chão.
Um não gosta de correr.
Meus três amores.
Comigo estão.
Ou comigo não estão?
Meus três amores
Três amores são.
Tuesday, 11 September 2012
Monday, 10 September 2012
Sunday, 9 September 2012
Wednesday, 5 September 2012
Saturday, 25 August 2012
Wednesday, 22 August 2012
Antes das Seis - Legião Urbana
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Daqui vejo seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer
-Quero ficar só com você
Quem inventou o amor?
Fechada em mim mesmo.
Tentando ler.
Martelos, pregos, madeiras, tum-tum-tum constante. Reforma.
Não consigo ler nem estudar, nem ao menos assistir um vídeo.
O pensamento então, voa.
É a minha forma de libertar-se.
Vai buscar dentro de mim o que já fui, o que já vivi, o que ainda almejo ser.
O tempo é inexorável.
Me olho no espelho. Sou eu mesma?
Tanto por que passei, tanto que vi, tanto que vivi...
Lá fora o sol brilha, e há uma grande nuvem branca reluzindo.
O tempo é cruel, eu sei.
E sei que a única forma de guardar o que foi vivido é através das minhas lembranças.
Meu pensamento viaja, e vai buscar outros ares, outros céus, outros quartos, outros afagos, tempos de outrora.
O barulho do tum-tum-tum diminui.
É preciso continuar sonhando. E fazendo o pensamento viajar.
Sempre.
Tuesday, 21 August 2012
Sunday, 19 August 2012
Paula Fernandes - Pássaro de Fogo (Ao Vivo)
Pássaro de Fogo
Paula Fernandes
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Paula Fernandes - Pra Você
Pra Você
Paula Fernandes
A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada
A confiança, o que te faz
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Eu quero ser sua paz a melodia capaz
De fazer você dançar
A lua iluminando o sol
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
Serei feliz por amar você
Se eu canto pra você
Pra você
Sunday, 29 July 2012
Pro meu amor... Rafael
Eu Sem Você
Paula Fernandes
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo "fica só mais um segundo"
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, eu sem você...
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo "fica só mais um segundo"
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, a solidão me abraça
Sem você, sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, sem você, oh
Sem você, eu sem você, sem você
Friday, 25 May 2012
By Jones C
Todos nós sofremos, isso é fato. Vivemos cheios de limitações que o corpo proporciona, há a independência do outro que pode fazer coisas foras do que esperávamos, há inúmeras formas para que acontecimentos que não esperávamos nos causem dor e sofrimento. Conhecer o sofrimento e superar os sofrimentos é algo essencial se quisermos viver bem. Todos nós temos o direito de buscarmos a felicidade, isso é quase um axioma, não?
Há cinco etapas no sofrimento humano. A primeira etapa é a negação e fuga. Quando algo dá errado não acreditamos, dizemos 'só pode estar de brincadeira'... A negação é uma tentativa desesperada de que aquele sofrimento não exista. Então vem a fuga, que é muito parecida com a negação. Dizemos 'ah, isso é por causa daquilo', ou então 'ah, isso não é comigo'. A própria negação é uma forma de fuga, elas são irmãs gêmeas. Mas às vezes a fuga se mostra mais presente.
Depois vem a frustração. Não ter conseguido se manter constante na zona de conforto em que se encontrava é algo que paralisa, e quanto mais paralisado, mais e mais distante ficamos do que achávamos ser pra sempre... Ai, a frustração dói! Mas dói profundamente... Dói mais pelo orgulho ferido, pela mágoa de não ser maior do que ninguém, porque por mais que neguemos, achamo-nos os melhores do mundo! E quando as coisas não saem de acordo com o plano... Dói.
A terceira etapa é a aceitação. 'É, não tem jeito, aconteceu'. A etapa da aceitação costuma ser bastante difícil, e costuma não aparecer com frequência. Imagina só, aceitarmos que coisas ruins podem acontecer conosco, nós que somos os maiorais?... Conversando com meus amigos hoje, cheguei à conclusão que não conseguir chegar nessa etapa causa raiva, indisposição, mal-humor, irritação, e outras coisas. Cuidado! Essas outras coisas podem causar doenças...
Depois vem a resignação. 'Não adianta chorar o leite derramado. Vamos limpar...' Essa etapa é o começo da efetiva melhora, etapa em que o sofrimento começa a parar de doer...Resignar-se não é aceitar, essa etapa já passou, lembrem-se. Resignar-se é saber que por mais que tenha acontecido, isso não é motivo pra desistir ou se enraivecer. É saber que a vida continua, independente daquele sofrimento. A resignação é ativa, ela começa a fazer a mudança acontecer.
E por fim a superação. 'Agora que limpei, bola pra frente!' Ah! A superação! Quantas luzes se fazem quando se supera um sofrimento! A superação é bela como as virgens gregas da antiguidade clássima! Uma beleza que resiste aos séculos e que sempre será lembrada. A superação é o seguir adiante. Quando se supera, aquele sofrimento parece tão mesquinho, e estamos mais maduros, mais prontos, mais felizes (porque não?).
Imagine uma chuva que quanto mais se sobe, seus efeitos são menos sentidos. O primeira etapa é o chão, onde há as enchentes, a segunda etapa é mais suave, só molha, e assim por diante. A superação é o estar acima das nuvens que provocam a chuva, vemos o sol, a imensidão e ficamos felizes porque não estamos mais no molhado, na chuva.
Essas cinco etapas são entremeadas por muitas outras, e na maioria das vezes nós paramos antes de passar pelas cinco etapas, e isso gera outros sofrimentos. Geralmente a etapa em que se paralisa é a primeira. Não se consegue aceitar. Mas interessante é que se quisermos sair daquele sofrimento vitoriosos, é importante passar por todas as etapas. Não desanime!
Thursday, 29 March 2012
Amanhã?... Não nos cabe saber...
Amanhã pode ser muito tarde
Pra você dizer que ama alguém
Pra você dizer que perdoa alguém
Pra você dizer que desculpa alguém
Pra você dizer que quer tentar de novo...
Amanhã pode ser muito tarde
Pra você pedir perdão a alguém
Pra você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!...
O seu amor amanhã, pode ser inútil
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde!
Não deixe para amanhã
Pra dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é pra você!
Você está bem?
Não deixe para amanhã:
O seu sorriso.
O seu abraço.
O seu carinho.
O seu trabalho.
O seu sonho.
A sua ajuda.
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você esta triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê seu sorriso?
Ainda tenho chance?
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você! Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos? Onde esta a sua garra?
Lembre-se:
Amanhã pode ser muito... muito tarde!
Procure.Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...
Sunday, 11 March 2012
E foi importante essa ida por vários motivos, porém citarei só um deles:
Pude sentar com minha mãe e por meu pai numa noite e falar pra eles, em resumo, tudo que eu sempre quis falar mas nunca falei: que eles são um exemplo de vida pra mim, em vários sentidos. No quesito trabalho, têm um alto grau de minha admiração pois trabalharam a vida toda para nos sustentar. Se não puderam usar seu alto grau de trabalho para serem bem-sucedidos na vida, isso já foi um outro ponto.
A vida é feita de escolhas, como aprendi.
E uma coisa que eles escolheram, que eu também falei pra eles, foi que decidiram estar juntos até hoje. Mas não se uniram. Foi sempre uma competição interna entre eles, sempre um espezinhando o outro dizendo que era melhor que ele. Nessa desunião, não cresceram profissionalmente, nem emocionalmente, nem financeiramente, consequentemente, não cresceram.
E os vejo, hoje os dois com mais de 70 anos, ainda se espezinhando um ao outro. Tô cansada disso, juro, pois cresci vendo os dois assim. Então falei tudo isso. Hoje que já sou adulta os consigo avaliar mais como seres humanos passíveis a errar e não somente a fonte total de conforto, modelos de pessoa, que quando criança pensava.
O que tiro disso? Não quero isso pra mim. Quero estar unida ao meu marido, em corpo, alma e ideias. Se não for pra ser assim, prefiro estar eu comigo mesma e meus filhos. Não quero estar alguém por estar. Quero que meu casamento dure pra sempre, isso eu quero sim. Mas que dure pra sempre estando eu sempre unida a ele em ideias, o respeitando e ele a mim... Estar com alguém porque se tem filhos com a pessoa, pra não se ficar sozinha, é um sofrimento pelo qual não quero passar na pele, pra mim mesma, pois já vi de perto o sofrimento dos meus pais.
É preciso união, conversa, planos, metas... definir o que se quer, alinhar com o que o companheiro quer, respeitando-se um ao outro fundamentalmente.
Só eu sei o quanto tenho a agradecer por ter um marido como o meu. Que me compreende tão intimamente, que eu às vezes me bato e me torço por dentro porque não me compreendi e ele já sacou tudo. Que respeita meus ideais, meu espaço, meus sentimentos... Que me aguenta nem quando eu me aguento! Obrigada, bebê!
E quero que continue assim. Não quero chegar a ser como meus pais nessa questão.
Pai, mãe, amo muito vocês, e hoje posso dizer tudo isso que disse porque Deus está me dando uma nova oportunidade: a oportunidade de ser unida ao meu marido e estar fazendo tudo pros meus filhos que vocês não puderam fazer por mim e meus irmãos.
A vida é feita de escolhas.
Friday, 21 October 2011
Sobre o meu período em São Paulo há muito o que falar, então vou por partes. Primeiro vou falar do que não gostei de Sampa, aí deixo isso pra trás, já que a lista das coisas que gostei é bem maior.
São três coisas fundamentais que não gostei, e que me fizeram decidir sair de lá: poluição, engarrafamento, multidão no sistema de transporte público.
Tenho certeza que qualquer paulistano reclama dessas coisas também, a diferença fundamental é: eles nasceram, cresceram e têm família lá... Meu marido ainda tinha um tio e primos em Sampa pra aliviar. Eu, nenhuma dessas coisas. Então, não era ligada a SP por nenhum motivo que não fosse meu trabalho, e não queria criar meu filho no meio da poluição, do engarrafamento e da multidão, e ele no futuro viesse a dizer: não troco SP por nenhum outro lugar no mundo!, como ouvi vários paulistanos dizer. Quando há tanto o que descobrir, tanta coisa que ver, além de São Paulo! Sei que é uma cidade imensa e de várias oportunidades, muito que fazer, mas onde eu ia uma destas coisas, ou todas, me seguiam e não conseguia aproveitar Sampa com os olhos de um paulistano. Esses são olhos apaixonados, mas pra mim são do tipo que se apaixonou cedo e casou. Ama a esposa, mas não sabe o que mais de bom há por aí. Fazer o quê!
Depois de ter meu filho internado por uma semana com bronquiolite, sem poder respirar; de só por uma chuvinha, ficar presa no trânsito por três horas; e de estar grávida e passar mal no metrô pela quantidade absurda de gente nele... Me desculpa, Sampa, mas não deu pra continuar aí!!
Tuesday, 18 October 2011
Em dias assim, busco na memória lembranças do passado, boas ou ruins. Já não importa, porque não me afetam mais como antes e hoje são o que são. Só lembranças.
Como há pouco foi Dia das Crianças, pus no FB o avatar da Turma da Mônica. Por um motivo simples: ler os gibis da TDM me fez entrar no mundo desconhecido até então, da leitura, ver que era bom, e daí foi por onde me inveterei. Até hoje.
Gosto tanto de escrever e de ler, das palavras, das línguas, porque comecei a colecionar gibis da TDM.
Meu pai me levava até a banca de jornais mais próxima de casa, todos os domingos pela manhã, onde eu punha as mãos em mais uma revistinha novinha da Turminha e meu pai comprava o jornal dominical. De quebra, passávamos na feira livre ao lado e ele comprava pastel de queijo com caldo de cana.
Tenho esses momentos tão sagrados na memória que cada uma dessas coisas me é cara demais. O pastel de queijo, sempre queijo, queijo prato, dos que quando a gente morde fica que nem elástico, e a gente vai pondo tudo pra dentro...
Caldo de cana, purinho, moído na hora, com gelo, numa taça de alumínio sem fundo, com um papel como se fosse filtro pra poder tomar o caldo... Se demorasse demais, não podia, o papel molhava-se toda, ia-se embora o caldo no fundo, eu ficava só olhando embaixo pra ver se meu papel não estava molhado demais.
A revistinha era devorada em casa antes mesmo do almoço, normalmente frango que minha mãe fazia... Lia todas as estorinhas mais de uma vez, sabendo que ia demorar mais uma semana até ler algo novo, de novo.. Tinha tanta fome de ler! Fazia a seção do passatempo, via as propagandas, sonhando poder ter o tênis da Mônica que nunca chegou...
Memórias sagradas, ações religiosamente feitas todos os domingos com meu pai.
Então quando já adulta, me vieram com pastel de mil e um sabores diferentes, caldo de cana com limão, meu cérebro repeliu e eu disse não!!!
A infância é mesmo uma época muito marcante. Só fica pra toda vida. E hoje já que não tenho mais gibis, mostro pro meu filho a Turma da Mônica no YouTube.
Tempos modernos.