Thursday 5 August 2004

Desculpe-me, galera, ficar tanto tempo sem escrever, mas estes dias voltei a estudar! E isso me deixa muito feliz ;)

Além do mais, aqui ainda é verão, e como falei, estou tentando aproveitar ao máximo de tempo ao ar livre para aproveitar e conhecer um pouco mais desta cidade que eu tanto amo. Depois conto as novidades!

E aproveito pra deixar aqui meu afeto aos meus amigos virtuais, que eu sei que são bem reais, que pela Internet conheci e não quero perder o contato nunca. Agradeço de coração o carinho que vocês têm por mim e pelo Ale, estejam certos de que isso é super importante a nós. Obrigada por virem ao nosso blog e demonstrarem tantos gestos de amizade tão bonitos! Agradeço do fundo do coração!

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[continuação 14]

Meu irmão falou então: "Vamos?" E então saímos... deixamos as malas no carro e tiramos mais duas fotos do lado de fora.. ;-) Meu irmão viu que no carro dele tinha uma multa e foi averiguar: ele tinha estacionado em vaga que só era permitido os carros para alugar.. :-(( nem havíamos reparado nesta possibilidade..

Ele foi falar com o guarda ou equivalente, mostrar a carteira pra eles (ele é sargento do Exército), e explicar a situação.. Voltou e falou que não iria ser multado mas que tinha que sair em 10 minutos de lá. Aí lembramos que tínhamos que ir ainda no câmbio, pra já aproveitar a viagem ao aeroporto; fomos rapidinho eu e Alejo. Este não parava de me beijar (beijoqueiro!), me chamar de linda e tudo mais.. Eu estava nas nuvens, nem acreditava que ele estava ali realmente comigo... Parecia tudo um sonho...

Meu irmão foi dar uma volta com o carro pra dar tempo e depois nos pegou.. Entramos no carro, eu e Alejo atrás, claro! Minha mãe no carro solta que não acreditava que ele não tivesse uma namorada lá em Londres.. Ou ele entendeu ou eu traduzi, não lembro; sei que Alejo bem seguro de si, falou que não podia fazer nada se ela não acreditasse nele, que não podia obrigá-la a acreditar na verdade, que só o tempo diria.. Eu fiquei fula que minha mãe fala aquilo, como pode? Ele ter viajado meio mundo pa me ver e ela solta essa... Se não acreditasse, que guardasse para si mesma!

Chegamos em casa, meus dois sobrinhos mais velhos estavam lá (não queriam perder a oportunidade de vê-lo com os próprios olhos heheheh). Meu pai o cumprimentou cordialmente, e eles foram pegar as duas malas que estavam pesadíssimas! Não me lembro bem, mas acho que Alejo já queria abrir as malas, pra começar a distribuir os presentes para quem estava lá... E assim foi.. eu até hoje não sei como coube tanta coisa naquelas duas malas.... Foi presente pra todo mundo da minha casa... E a minha pilha era a maior.. ;-) Ganhei calças, blusas, um dicionário ótimo de inglês, souvenirs, maquiagem, perfumes, várias coisas... E quando ele tirou 4 caixas de chocolate (deliciosos!) da mala e me deu... Eu abracei-o muito, agradecendo!! (Gente, eu amo chocolate!!)

Incrível que todas as roupas, tanto pra mim quanto pra minha família, couberam certinho... :-OOOOOO A mãe dele é um amor!!!!!

Passamos dias maravilhosos aqui no Rio de Janeiro.. passeávamos o quanto podíamos (eu ainda estava em aula), ele se encantou com tudo aqui.. Minha família o amou, o mimava demais, nem se fala! Ele me acordava mandando beijos para mim (dormíamos no mesmo quarto, mas não na mesma cama chuif... :(( , ia até a minha cama e me dava bom-dia me enchendo de beijos... ai, que saudade!!

Até que o dia de ele ir embora chegou.... Quando ele me deu o último abraço lá no aeroporto eu não conseguia nem dizer tchau, minha garganta estava bloqueada pelo choro, eu só olhava pra ele e não acreditava que ele tinha que ir realmente....

Após a ida dele, eu fiquei com um vácuo muito grande dentro de mim... Era como se tivesse perdido metade de mim.. quer dizer, foi assim mesmo... Fiquei o dia seguinte ao da partida dele em casa, para tentar digerir a saudade imensa que sentia, a falta incrível que ele me fazia... Logo nos falamos por telefone, mas... e a saudade enorme da presença dele ao meu lado???

E assim os meses se passaram... cada dia eu fui me acostumando um pouquinho mais a andar com minhas próprias perninhas sem que aquela saudade imensa me afundasse sob seu peso.. Eu já a mantinha fechada em meu coração, reclusa, para que pudesse viver a minha vida sem que eu sufocasse de tanto chorar...

[continua...]

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